Bem, acho que todos aqui conhecem minha amiga Sophia. A menina moleca, sapeca, matuta que resolveu me confessar suas histórias! Na ultima história relata, havia citado que Sophia era advogada inteligente e descolada. E neste roteiro, que vos escrevo, vou falar um pouquinho dessa moça e sua vida num novo mundo - a Universidade. Neste texto não haverá delongas. Tentarei extrair o que foi essencial para ela em suas experiências neste ambiente que buscou navegar.
Para chegar a Universidade, Sophia teve que estudar muito! Na verdade, decorar muito. Pois quando ela fez o vestibular acabou me relatando um pouco de tudo. Quantas fórmulas, quantas músicas para decorar fórmulas, quanto nomes, quantas paisagens geográficas, quantas formas variadas para resolver um problema de ‘tampão’ na química e afins. Tentou a primeira, a segunda, a terceira... ufaaa! Ela passou no bendito vestibular. Quantos mundos ela ia encontrar! Mal sabia ela o tanto de coisas que iria descobrir...
Depois de muitas comemorações, Sophia enfim conheceu a Universidade que tanto sonhava em estudar. Conheceu as pessoas, o espaço físico e tudo a encantava. Logo na primeira semana de aula tudo era muita festa, tinha mais dinâmicas para conhecer a turma, os professores, os gestores e a representação estudantil. E fazer parte de tudo isso foi muito significativo para a construção de sua formação dentro daquela Instituição de Ensino Superior (IES).Foi logo nos primeiros dias de aula que Sophia começou a ver que a Universidade é diferente!
A Universidade não parecia com as escolas e os cursinhos de pré-vestibular que ela estudou. Ela adentrava num novo mundo. Ali aparentemente não exigiam decorebas e fórmulas. O que se exigia era vida. Sim, vida no sentido de que você pudesse aproveitar o máximo da Universidade, como um todo, de modo que ela fosse parte significativa da sua vida. Viver a Universidade, a vida na Universidade! Então foi isso que Sophia fez, viveu. Tudo que acontecia ela participava.
Sophia assistia a suas aulas e mesmo quando não assistia dava um jeito de saber o que ‘rolou’ por lá. Diferente das escolas, ela não precisava decorar nada. Ela precisava aprender a aprender para depois ouvir, refletir e reinventar o tanto de coisa que para ela estava sendo proposto. Aprender a aprender? Sim, porque decorar não é aprender e infelizmente isso acaba sendo reproduzido dentro das escolas. A Universidade era apresentada como algo diferente, logo ela também precisava agir diferente. E nesse agir, Sophia pensou (refletiu) que a escola também deveria ser assim, ser DIFERENTE. Mas isso daria outra longa história, quem sabe um dia eu possa contar para vocês.
A menina moleca, sapeca, matuta participou de projetos de extensão, que de forma precoce proporcionou a experiência para ambiente profissional, além de ajudar as pessoas. Na pesquisa, ela pode perceber que suas descobertas seriam mais do que recortes de texto para publicação, e sim que poderiam trazer respostas significativas para também mudar a vida das pessoas. Na representação estudantil pode se perceber enquanto uma categoria social e lutar pelos seus direitos. Nos cursos de formação política percebeu que podia olhar o mundo e as pessoas de um modo diferente, ela poderia a partir do que acreditava construir uma sociedade melhor, uma sociedade mais justa para todos!
Foi na mistura de boas experiências e de alguns insucessos que Sophia foi construindo sua vida na Universidade. Foi amadurecendo e nos caminhos de incerteza aprendeu a tomar decisões. Ela tomou para si que a vivência na Universidade foi de uma boniteza similar ao de sua infância vivida. Compreendeu também que ao construir a vida na Universidade, ela havia trilhado caminhos que proporcionaram um verdadeiro encontro com a felicidade.