“As pessoas veem estrelas de maneiras diferentes. Para àqueles que viajam, as estrelas são guias. Para outros, elas não passam de pequenas luzes. Para os sábios, elas são problemas. Para o empresário, eram ouro. Mas todas essas estrelas se calam. Tu, porém, terás estrelas como ninguém nunca as teve (...)
Quando olhares o céu à noite, eu estarei habitando uma delas, e de lá estarei rindo; então será, para ti, como se todas as estrelas rissem! Dessa forma, tu, e semente tu, terás estrelas que sabem rir!” (pág. 85)
O pequeno príncipe de Antoine de Saint – Exupéry é daqueles livros que se eu ler mil vezes vou chorar as mil. Não consigo evitar! Saio de mim, mergulho na estória e me sinto o próprio personagem que encontra o pequeno e que sofre no momento da despedida. Na verdade acho que sofra ainda mais que ele.
Talvez eu quisesse que seu amor pela rosa fosse o amor por mim que nunca senti. E que o meu amor por alguém imaginário seja maior que meu amor por mim mesmo.
Talvez fique triste quando ele cativa a raposa e a faz chorar (embora feliz). Sinto-me a raposa sendo cativada a cada linha, a cada parágrafo e me vejo chorar quando ele tem que se despedir.
Talvez fique triste quando ele cativa a raposa e a faz chorar (embora feliz). Sinto-me a raposa sendo cativada a cada linha, a cada parágrafo e me vejo chorar quando ele tem que se despedir.
Sempre termino o texto com um 'ar' de tristeza, de saudades. Saudades de um principezinho que me cativa de uma forma que é inexplicável a descrição. Sonho em encontrá-lo um dia para dizer bem depressa ao "Saint-Exupéry" que sim, ele voltou!
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