• Blockquote

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  • Viva a Juventude Socialista

    E Comunista!

  • Vicaris Vacanti Vestibulum

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Perco-me neles!

sexta-feira, 29 de março de 2013
Livros!
Perco-me neles, me descubro e me liberto. Quem lê bons livros conhece lugares, culturas, histórias e filosofias. Tem um mundo que cabe na palma das mãos. Com eles, em sua entrega, você ri ou chora, sente a dor de alguém ou sua própria dor. Com eles você conhece opiniões (posições) do qual nos permitimos ler, compreender, refletir e reiventar!
 
Livros...
Leio de quase todos! Dos diferentes tipos, tamanhos, cores e jeitos.

Você conhece a história da páscoa?


Causa e contos da sophia



Moleca, sapeca, matuta! Essa era Sophia! Uma menina que cresceu num infância feliz, rodeada de amigos (sim, meninos!), tinha suas responsabilidades de criança e era livre. Livre para ser criança e aberta a descobertas. Jogava bola, brincava de boneca, corria, fazia e empinava pipa, assistia desenho, estudava perto de casa. E tudo isso no seu tempo previamente organizado e fiscalizado pelos seus pais. Cresceu numa cidadezinha onde a maldade não se fazia presente e todo dia era de alegria. Ela cresceu assim...
 
Sophia deixou de ser criança e quando adolescente as responsabilidades aumentavam. Já não tinha mais tantas bonecas nem as casinhas inventadas na frente de casa que parecia assentamento de sem-terra. Já não tinha tantos jogos de bola tampouco tantos desenhos ou a liberdade de correr atrás de pipas. Já estudava longe, numa outra cidade vizinha ainda pequenininha, e conhecia novos amigos e falsos amigos. E começará a enxergar as maldades... Mas continuava matutinha!
 
Sophia deixando a adolescência passou a ganhar ainda mais responsabilidades. Já não morava na cidadezinha, já não fala com os amigos de outrora, já não havia bonecas, pipas e bolas. Sophia chegava à cidade graaaande! E sua relação com a cidade era um problema. Sophia não gostava de lá. Não gostava das pessoas! Não gostava de estudar na cidade grande. Sophia cresceu, mas continuava menina. Tímida, boba, matuta, imatura, inocente aos olhos de quem a enxergava. Ela já não sorria como antes, já não era feliz como antes. Preferia nunca ter crescido. Por ela ficava sempre criança na velha cidadezinha protegida das maldades. E o que ficava para ela era a singela e doce lembrança.
 
Mas essa descrição sobre a Sophia é para chegar ao ponto fundamental desse trama (ou dessa prosa). Ela resolveu me contar suas histórias para aconchegar seu coração e ajudar outros corações confusos, amargurados, amarrados e açoitados numa culpa que não é sua. Então, vamos lá... Vamos começar!
 
E a primeira história aconteceu na escola! Sophia era uma aluna regular. Nunca foi a primeira nem a ultima da turma. Sempre teve bom comportamento! Suas notas já não eram lá grande coisa. Tira sim suas notas baixas, mas era admirada por ser bastante esforçada. No colegial, apesar das notas baixas, nunca foi reprovada. Na educação o seu primeiro NÃO foi no teste do vestibular qual na primeira tentativa não conseguiu passar. Mas não desistiu! Nem seus pais desistiram também e assim quando acabou o terceiro ano numa modesta escola, seu pai matriculou-a numa escola bastante renomada na Capital. Ela bastante feliz se dedicou, estudou e passou. Mas entre o estudar e o passar, Sophia teve que encarar sua angustia, sua tristeza, sua vergonha (que nem deveria sentir), as humilhações, a depressão, a vergonha de pedir ajuda. Sim... para Sophia foi um ano difícil. A começar pelo fato de não estar acostumada com a forma com que as pessoas agiam (falsas, dissimuladas, prepotentes, arrogantes, seres superiores mergulhados num status quo que se achavam no direito de poder denegrir e pisar em alguém).
 
Sophia tinha poucos amigos, pouquíssimos, nesta escola. Sempre na rotina de casa para escola e da escola para casa, era raro ela ficar conversando com as pessoas deste ambiente. Seu espaço era a internet! Quando não estava estudando, estava na internet conversando com os velhos amigos, compartilhando fotos de quando achava que era feliz... Fotos da sua infância, sua família, seus verdadeiros amigos. Vendo esse isolamento na sala de aula, que ela achava que tudo era muito por culpa ao não dar atenção a sua turma. Um dia o colega da turma foi para frente da sala e informou que tinha criado um grupo da turminha numa rede social. Como gostava também bastante de estar na internet, viu naquilo a oportunidade de aproximação. Pronto... Foi aí que começou.
 
Em um dia qualquer, Sophia chega a sua casa, toma banho, almoça, estuda e finalmente depois vai à rede social buscar o tal grupo. E achou! Antes de solicitar o acesso, viu que o tal grupo era aberto e resolve ‘dar’ uma olhadinha no que as pessoas comentavam. Lá tinha um tópico: “Olha que patético!”. Na curiosidade foi olhar e daí vem o susto! No tópico muitas pessoas rindo e comentando um link que foi publicado junto com um comentário de agressão. Digo agressão não porque tinham palavras feias, mas sua intenção era feia. O link acessava a página de Sophia no site de relacionamentos. Falam do seu jeito, de suas fotos! Nesta situação incomoda, o que Ela sentiu? Vergonha? humilhação? Por mais que eu escreva, só ela sabe o que sentiu... Sophia chorou! Não queria mais voltar para a escola, não queria mais cruzar com aquelas pessoas. Ela não era aceita, e para ela soava um ‘que’ de não ser aceita no mundo. Como reagir? Quefazer? A ela restava o sofrer...
 
Mas ela pensou um pouco no sentido de estar ali. Ela não estava na escola por aquelas pessoas. Ela estava ali pelas pessoas que a amavam, que acreditavam e que confiavam nela. Sophia calou. Calou sua voz perante aquilo que atualmente chamamos de Cyberbulling (nem existia essa nomenclatura quando Sophia a sofria). Não entrou no grupo! No dia seguinte, foi para aula (deve até ter ido de cabeça baixa) e fingiu não ter visto nada, fingiu que nada acontecia. Não queria olhar para as pessoas, não queria falar com as pessoas. Ela sentia vergonha. Penso até que se sentia culpada e digna de tamanha humilhação. Ela não se encaixava nos padrões impostos pela sociedade. E dia após dia seguiu, e no seu cotidiano a vergonha amargurou. Não sabia lidar com tal situação! Humilhada estava depressiva e tinha vergonha de pedir ajuda. Como dizer aos seus pais, que a criaram com tanto carinho, que ela não era aceita. Não era vista como uma pessoa normal na sua diversidade? Ela não gravou as mensagem, sofreu no silêncio, não denunciou, se isolou ainda mais, afastando-se de quem a machucava e de quem não machucou, não respondeu e simplesmente fingiu que nada aconteceu. Mas fingir que nada acontece não apaga a lembrança da vergonha que nela brotava. Para ela tudo foi muito difícil, muita pressão, tensão e ansiedade. Mas com o tempo ela já levantava a cabeça, já focava nos estudos, já não se magoava tanto com a lembrança e no fim venceu!
 
Sophia passou no vestibular, exacerbou a alegria da aprovação! Muito orgulhosos ficaram seus pais, sua família, seus verdadeiros amigos. Mas ela também nunca esqueceu o que ficou para trás. Nem vai esquecer tamanha ferida na alma que brotou e fincou. E que hoje ninguém mais precisa fincar! Cyberbulling quando aconteceu com nossa amiga foi algo que  era ‘postado’ as escuras. Ninguém sabia direito o que era. Agressões dirigidas a alguém (o chamado bullying) era tido como algo normal, como brincadeira de criança. O cyberbullying então, que são agressões através da internet, tampouco era conhecido.
 
Hoje é diferente! A agressão tem nome e é CRIME! Os crimes online têm punição sendo passível de multas ou prisão. Hoje Sophia é advogada com direito a carteirinha da OAB. Uma profissional exemplar que nas horas vagas realiza palestras gratuitas, nas escolas de sua cidade, alertando sobre o problema e como lidar com a situação. Ela conseguiu transformar sua dor em força para ajudar tantas pessoas de forma que a humilhação jamais possa amargurar outrem. Para mim, que escreve sua história, só tenho a dizer Parabéns e obrigada linda Sophia, a Moleca, sapeca, matuta que conseguiu soltar sua voz e a de tantas outras ‘Marias’, ‘joanas’ e ‘júlias’.
 
 
Ps.: Esta é uma história fictícia criada por Thamires Lucena do qual foi motivada pelo caso ocorrido com a menina Júlia! Que a justiça seja feita e que a imposição do perfil de beleza não nos deixe cegos ao ponto de magoarmos e marcarmos a vida de um ser humano de uma maneira tão triste! Que estes crimes na internet ou na escola não seja ignorados!

Coisas do meu cotidiano...

sexta-feira, 22 de março de 2013
Hoje depois de mais um dia de trabalho o cansaço é notório. Acordas as 6 horas, trabalhar as 8 horas (e passar praticamente o dia todo lá na piscina com sol ou chuva), dançar frevo as 19h 45min e chegar em casa em passados das 22 horas, tudo faz parte da minha rotina prazerosa e cansativa. Para tentar minimizar os ‘estresses’ do percurso casa-trabalho-frevo-casa, pacientemente espero ao menos um ônibus para ir sentada! Passa um, dois, passa três e eu fico lá entediada com a superlotação do terminal da macaxeira a espera de uma ‘Av norte – macaxeira’ (que é uma verdadeira confusão). Na volta para casa resolvi pegar o mesmo ‘av norte-macaxeira’ para ir no centro do Recife e pegar meu ônibus lá. Pois cheguei a conclusão que indo para lá chegaria em casa mais cedo e iria a viagem toda bem sentadinha descansando as pernas (olheee que aula de frevo é puxada rsrsrs).
 
Daí me pego com a situação de hoje: eu com uma ‘big’ mochila pesada das roupas e materiais de trabalho somado a uma bolsa menor contendo o tênis do frevo (estando sentada no ônibus) vejo subir para o ônibus um senhor bem velhinho. Todos fingem não enxerga-lo (olhei pra um lado e pro outro e ninguém esboçava reação)! Eu não conseguiria fazer isso, enxergar e não fazer nada. Por um instante pensei: “estou tão cansada! :(”, mas me soava doloroso ver aquele velhinho em pé. Doloroso porque afetivamente tenho avôs e avós e não gostaria que eles passassem por esta situação (conhecendo como conheço o transporte público de acesso a minha casa). Doloroso também porque sei que aquele idoso é um cidadão trabalhador e que já tinha contribuído bastante para a construção de talvez casas, talvez ele tenha fotografado sonhos, a única certeza que eu abraçava é que de uma forma ou de outra ele tenha contribuído para a construção do meu País. Quando em questão de segundos refleti sobre isso, prontamente esqueci que tinha dores, que tinha mochila pesada, que tinha outra bolsa na mão e chamei este senhor para sentar no meu lugar. Fiquei feliz ao ver seu sorriso seguindo de um obrigado. Mas logo desfiz o obrigado ao dizer:
 
Obrigado o senhor que é trabalhador e já trabalhou muito nessa vida, é seu direito estar sentado e o mínimo que posso fazer!
 
Sorrindo mais uma vez este senhor confirmará o que eu dizia contando o tanto de anos que trabalhou para poder se aposentar. Em seguida abriu a bolsa e tirou dois calendários do qual me presenteou. Um trás uma imagem de uma rosa e o outro a mensagem de paz!
 
Do fundo do meu coração, espero que a rosa simbolize mais amor entre os homens para que pequenos gestos não sejam raridades e para que a humanização supere a coisificação do homem que germina neste modelo de sociedade. Que a paz simbolize muitas lutas que ainda estão para acontecer, que nós deixemos nossa consciência ingênua de lado e passemos a refletir mais sobre o nosso eu, o nosso eu com o outro e o nosso eu com o mundo. De forma que possamos mudar este modelo de sociedade que nos oprime e mata cotidianamente. E quando estivermos organizando, ganhando autonomia, tenhamos respeito com o outro que ainda não enxerga seu papel de oprimido e não tenhamos medo de debater ideias e ideais sem ofender e sem ser um trabalhador opressor de outro trabalhador, que plantemos em nós uma cultura de paz e respeito.

Cada um tem os amigos que merece!

sábado, 16 de março de 2013
Por um momento me senti um pouco só, um pouco sem amigos. Mas hoje faço a reflexão que meus amigos, meus poucos amigos são os melhores!
 
Eles não são aqueles que gostam de farras e sair pra noitadas. Eles almoçam, jantam, comem pizza, comida japonesa, gostam de programações mais simples, apreciam boas músicas, gostam de conversas e cinemas, gostam de debater política e refletir sobre a vida. São jovens ou maduros, que acreditam em mim, confiam em mim, torcem por mim assim como eu ando acreditando, confiando e torcendo por eles.
 
Definitivamente cada um tem os amigos que merece e eu sou grata por Deus me iluminar e coloca-los no meu caminho para me fazer ser uma pessoa ainda mais feliz!

A arte do discordar e pessoas que são autênticas

domingo, 10 de março de 2013
A arte de discordar ou discordar é uma arte! Uma arte que muitos fazem com segurança ou não do que estão fazendo, defendendo ou não uma ideologia, pontuando ou não uma opinião, reproduzindo ou não aquilo que querem que você diga. Tudo seria muito chato se as pessoas não pensassem diferente de nós. Perderíamos o gosto da conquista, da vitória, da segurança de que estamos certos ou incertos (e como ter a certeza da certeza?). Quando a gente discorda levanta teses profundas ou não, provoca curiosidades em outrem ou não, talvez tudo dependa do nível de consciência de alguém! Sim, nível de consciência! Porque pra mim todo ser humano dotado de uma incompletude é um ser consciente... portanto ele pensa! E concordar ou não com ele (e compreender o ser humano em sua incompletude) é que faz a diferença.
 
Às vezes julgamos pessoas por pensarem diferentes de nós. Mas precisamos ir ao radial da formação daquele indivíduo para compreender o porquê de tomar certas atitudes. O ambiente que o cerca, sua escolarização, amizades, livros de leitura tudo forma base para um pensar que pode ser ingênuo ou crítico. Quando digo ingênuo ou crítico, posso dizer que para tomar essa referência eu também tive uma base a partir do meu cotidiano, escolarização, amizades, livros, família, etc. Pode até não ser a verdade absoluta (até porque acredito que não há verdade absoluta), mas é o que tomo como referência e abraço para minhas singelas reflexões.
 
Uma consciência ingênua não trás ruptura, trás o comodismo, a aceitação do que os outros seres sociais podem oferecer, soa com a reprodução de informações, combina com a falta de ousadia para assumir-se, de falar “um deixa que os outros façam”, de não se compreender como protagonista das mudanças que ele gostaria que acontecesse. Uma crítica é tudo ao contrário, é compreender seu papel de protagonismo para as mudanças do qual acredita ser necessária, é ter segurança para defender aquilo que acredita, é saber tomar decisões, é ter ousadia e autenticidade.
 
Eu admiro pessoas que tomam decisões, que não sentem vergonha para falar aquilo que pensa, que não baixa a cabeça na busca pela fuga do olhar da discordância e do descontentamento. Estes que não olham são frágeis! Podem até ter boas ideias, mas são frágeis. Eu admiro os livres para voar ao além do infinito das ideias e ideais, que não temem o novo nem o diferente, que se permite ouvir e responder com clareza o que acredita. Eu admiro os que têm opinião, não fogem a luta quando acreditam, os que têm ousadia para saber tomar suas decisões.
 
Ps.: Chego à pretensão de escrever essas linhas num dialogo que faço comigo mesma.

08 de Março... A luta continua!

sexta-feira, 8 de março de 2013
Hoje é um dia importante, dia internacional da mulher! Existem aqueles 'desdenham' da data, tentam minimizá-la com comentários do tipo ‘já que tem dia da mulher, deveria ter o dia do homem!’ ou ‘o dia da mulher é todo dia!’. Mas isso fica para quem não conhece o significado real da data. Uma data que marca a luta feminina!
 
Data esta em homenagem a mulheres costureiras que trabalhavam sob uma alta jornada de trabalho e recebiam remuneração menores que a dos homens, mulheres que resolveram lutar para buscar condições mais dignas, mulheres que se organizaram nos sindicatos para lutar por seus direitos e declararam greve, mulheres que foram mortas queimadas de maneira covarde ao serem trancadas numa fábrica! Hoje não é dia de festa, é dia de reflexão! É dia de se espelhar nestas e tantas outras mulheres que doaram sua vida na luta pela emancipação feminina. É dia de mais uma vez compreender que se hoje trabalhamos, praticamos esporte, votamos e somos votadas (dentre outras coisas) é porque teve muita mulher lutando para garantir esse direito que agora é de todas! E embora tenhamos avançado em alguns debates, precisamos ir além disto! Precisamos mostrar a sociedade o nosso direito ao nosso corpo, lutar pela equiparação salarial, lutar contra os assédios sofridos no ambiente de trabalho e todas as formas de opressão do qual somos cotidianamente submetidas.
 
Precisamos ter consciência disso para não acharmos que ser assediada (e outras coisas) é normal e que a culpa é nossa! (sim, existem pessoas que pensam assim... existem mulheres que pensam assim!). Falar que o dia da mulher é todo dia é muito bonito, mas não é o prático! O dia da mulher de todo dia é ser tratada como a empregada do lar, que está submissa ao marido, que seu corpo e suas vestimentas é o símbolo da tentação que seduz o homem que se acha no direito e no poder de fazer o que quer contra a vontade dela. O dia da mulher moderna é a de quem trabalha fora, no lar e que educa os filhos (sim, existem pessoas que tiram essa responsabilidade paterna).
 
Portanto homens que querem nos homenagear, guarde suas flores e panelas porque elas não nos interessam! Compartilhe conosco a esperança e a luta cotidiana de mostrar que nós, homens e mulheres, somos iguais e devemos lutar para trilhar em busca do desenvolvimento social a partir de um novo sistema político e econômico.

Estratégia!

segunda-feira, 4 de março de 2013
Vou pesquisar no 'google' e olha o que eu vejo! hahaha
Para seus clientes!
Tentando agradar... eu até achei engraçado :)
 
 

♫ Som da vez ♫

Eu não faço comentários sobre os tópicos do '♫ Som da vez ♫', mas esse é especial!
 
Especial porque é uma música que me toca diretamente na minha posição de classe, posição de categoria!
 
Especial porque na época que escutei me trouxeram várias reflexões sobre o meu eu e o meu estar com o mundo, sobre o meu papel enquanto futura professora!
 
Especial porque foi a partir desta música que pela primeira vez um professor me convidou para construir uma aula com ele. Esse professor leva o nome de Cézar e com o carinho de seus educandos e amigos era chamado de Plic. Sim... Quem me conhece dos tempos de Diretório Acadêmico sabe como era problema disputar os espaços e se posicionar frente a este homem. Discordância havia muitas, mas o meu respeito a ele, enquanto um ser social de incompletude e que tinha profundo amor a ESEF, é enorme! Lembro muito bem quando estávamos em meio à semana universitária e o professor estava em uma mesa de debate promovida pela AAA / ESEF. Ao final da mesa fui falar com ele. Fui dizer que tinha escutado uma música que tinha despertado em mim muitas curiosidades, reflexões sobre a minha prática enquanto futura professora de Educação Física. Em meio à conversa, veio à proposta que na disciplina de Segmento II da ESEF trabalharmos com músicas no intuito de trazer esses mesmos questionamentos para os demais estudantes de minha sala. Lógico que eu adorei a ideia e fiquei super feliz por me sentir parte da construção de uma atividade para nossa sala de aula. Então, no seguinte dia de aula Marcelo fala da proposta que Plic havia conversado com ele e diz que já tinha trabalhado com música há algum tempo em sala de aula. Ele pede desculpas pela ausência de Plic (Marcelo Tavares muito educado) e explica que o mesmo não estava se sentindo bem e por isso não iria participar da aula. Então eu falo os motivos de ter essa próxima aula abordando algumas músicas e são escolhidas junto com a turma as que seriam trabalhadas (e obviamente a música que tinha falado para Plic estava entre elas e eu iria apresentá-la). Depois que acabou a aula, com posse de todos os nomes das músicas, corri para baixá-las e separá-las num CD para levar na próxima aula. Antes do dia chegar, vem a notícia de desagrado e aperto no coração. Plic já não estaria entre nós em terra! Falar sobre isso mexe profundamente comigo, pois só eu sei o que senti... Chorar e ouvir o CD sem acreditar causa um enorme vazio em mim. Sou muito grata a todas as discussões discordantes que mantivemos, a todas as conversas pós-sala de aula (sim, ele era o tipo do professor que acabava a aula e passava horas conversando com você sobre política, educação, sobre a vida! De perder a hora e chegar atrasado a compromissos importantes porque conversar com você era importante para ele). Ele foi para mim um dos exemplos de amor a Instituição do qual ele exerceu seu papel com muita seriedade e exemplo de professor que escutava o estudante em sala de aula. Lembro que paguei a disciplina num momento difícil para mim e que muitas pessoas me julgavam até como má ‘aluna’! Ele conseguiu me enxergar enquanto ESTUDANTE! Enxergar-me para além dos muros da sala de aula, da Universidade. Ele compreendia o que eu fazia e minhas escolhas. Compreendia que minhas decisões tinham fundamento e respondiam a minha responsabilidade enquanto categoria estudante. E isso eu posso dizer meus amigos, poucos foram os professores que compreenderam, respeitaram e viram em mim potencial para fazer diferente! E a estes professores são profundamente grata! A saudade e as lembranças me fazem publicar isto aqui e compartilhar com você uma música que foi muito importante para mim!
 

Do filme a reflexão...

domingo, 3 de março de 2013
Acabo de assistir um documentário sobre a Revolução Russa de 1817 que é uma perfeição. É muito bom saber o que realmente foi à Rússia sob a ditadura do proletariado sob uma ótica diferente do que estamos acostumados a ver pela mídia, educação, Igreja e nosso Estado capitalista. De fato estes últimos jamais iriam relatar o que foi a verdadeira revolução que os desapropriou dos espaços de poder, passando estes espaços para o povo.
 
Aos que dizem que o socialismo fracassou, só digo que ele não fracassou! Ele conseguiu importantes conquistas para o povo enquanto existiu! Infelizmente não existia conjuntura para que o Socialismo pudesse estar fortalecido em outros Países. Pois do mesmo modo que o Capitalismo avança para manter suas concepções no campo majoritário mundial, o socialismo também precisava! E além desse enfrentamento árduo em Países que era berço do capital, o próprio Partido Comunista (que foi criado a posteriore) sofreu com militantes como Joseph Stalin que na época dos 'bolsheviks' usurpavam a ideia da tomada do poder para o proletariado. Este ultimo, se aproveitou da morte do Líder Lênin para exilar e matar os mais experientes militantes do Partido afim de implantar a ditadura stalinista! Sim... A experiência fracassada foi stalinista, não foi socialista tampouco comunista!
 
Confesso que o filme me fez chorar, me deixou inquieta, triste e ao mesmo tempo feliz em confirmar em mim que: "O poder soviético é um milhão de vezes mais democrático que a mais democrática das republicas burguesas" (V.l. Lenin).
 
Posso não ser profunda conhecedora do assunto que agora escrevo, mas essa é a verdade que abraço e me liberta. Mas estou aberta a posições de discordem de mim em relação a este homem chamado Stalin.
 
Ps.: Não estou divulgando (ainda) os filmes que assisto por uma causa nobre. Mas divulgarei em breve! :D

Documentário sobre a Ditadura de 64 no Brasil

sábado, 2 de março de 2013
Hoje foi lançado em São Paulo um documentário intitulado "1964 - Um golpe contra o Brasil" dirigido por Alípio freire. A ideia é mostrar para a Juventude o que foi o golpe de 64 e afirmar que o mesmo não foi só do interesse militar, mas foi de iniciativa do capital internacional representado pelo EUA e seu modelo econômico de ordem Capitalista. Na entrevista (abaixo) o diretor apresenta algumas informações que requer reflexão e busca da veracidade dos fatos. Estou aguardando para ver o documentário e me questionar e questiná-lo sobre essa história que marca nosso País, marca nossa história de homem em incompletude, de povo, de categoria, de classe...
 
Assista a entrevista:
 

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