• Blockquote

    Mauris eu wisi. Ut ante ui, aliquet neccon non, accumsan sit amet, lectus. Mauris et mauris duis sed assa id mauris.

  • Viva a Juventude Socialista

    E Comunista!

  • Vicaris Vacanti Vestibulum

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  • Vicaris Vacanti Vestibulum

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Divulgando...

domingo, 20 de outubro de 2013
Para mais informações visite o site:



Porque ontem foi dia dele...

"(...) E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude."

Soneto Do Amor Total
Vinicius de Moraes

♫ Som da vez ♫

Um lugar

domingo, 4 de agosto de 2013
Chega uma hora que precisamos vencer nossos medos, encarar os fantasmas da lembrança que outrora nos afugentava. Tomada à decisão de encarar, fica a estranha sensação do não pertencimento. A sensação de não mais sentir-se parte deste local do qual um dia já foi uma das razões de minha formação enquanto ser humano, enquanto cidadã.
 
 Em parte não me causa tristeza, porque aqueles fantasmas de outrora: Não os vejo mais. Vejo apenas o vazio de não me sentir parte daqui e por fim perceber que, neste momento, piso no lugar errado. Sim... Vejo-me posta no lugar errado e tudo por lá não me cabe. Não que eu me sinta superior ou inferior, simplesmente é diferente e logo não me encaixo (como uma peça de outro quebra-cabeça que não vai completar o jogo trocado).
 
Talvez as discordâncias de tempos passados tenham me feito amadurecer, buscar novos lugares, novos horizontes, novos desafios! Os problemas?! Não os vejo mais... Vejo apenas grandes desafios longe deste lugar! Desafios que alimentam minha alma e me ajudam a seguir diante. Quando sair daqui vou procurar o meu lugar do qual não será só meu. E ele será luz, vida, comunhão, compaixão, desejo, sabedoria... Que ele seja desafio, luta e amor!

Maggie Simpson - Filme (curta)

quarta-feira, 3 de julho de 2013

No final do ano...

sábado, 15 de junho de 2013
Foto tirada ao final de um dos ensaios para apresentação
 
 
Foi quando tudo começou! Fui assistir uma apresentação de uma amiga (Aninha), em peixinhos, num evento que encerrava as atividades da Escola de Frevo no ano de 2012. Acabei assistindo também a apresentação de Flor e simplesmente amei tudo aquilo. Então Aninha me matriculou para fazer uma oficina no mês de Janeiro e minhas aulas seriam com Werison Fidelis! Logo nas primeiras aulas a sensação era de querer desistir. O corpo quebrado (dolorido) de uma forma que se eu não fosse para a aula na semana seguinte com certeza teria desistido. Isso, TERIA! Mas não desisti, fui e me diverti a cada aula. As dores? Não sentia mais! Estava orgulhosa por poder fazer algo diferente e ao mesmo tempo tão perto, tão próximo a mim. Afinal, frevo é mais que uma dança! É a expressão da cultura de um povo (do meu povo, minha terra, meu Pernambuco). É a vida de quem faz dessa paixão sua profissão e um trabalho que não dá ‘trabalho’ quando se faz com prazer e emoção. Ver isso nas pessoas me encanta!
 
Então concluí a oficina e resolvi continuar! Matriculei-me para o semestre de 2013.1 na turma da noite com o prof. Juninho Viégas. Na primeira aula ele foi logo dizendo que quem era novato ia acompanhando a turma, que a turma era misturada, etc, etc... Eu fiquei logo apreensiva, porque uma oficina de um mês não é o bastante para me fazer dançar ‘mais ou menos’ frevo. E por hora me achei até incapaz de acompanhar. O que hoje acho até engraçado que eu tenha me sentido incapaz, pois no meu papel de professora sempre incentivei meus alunos a persistirem, a tentarem superar suas dificuldades e desafios durante as aulas de natação. Eu que incentivava estava reagindo de forma contraditória quando a situação se referia a mim.
 
Acho que tudo mudou em uma aula onde o professor pediu para fazer a ligadura (passo do frevo). Quando eu vi o que era a ligadura, lembrei-me das crianças do projeto santo amaro que faziam (e muito bem) a ligadura. E eu os babava dançando, queria fazer também. Mas nunca havia feito aula para isso e era nessa aula que eu ia tentar. Na hora retruquei para quem estava perto que não dava pra fazer, falei que era muita dor. Ouvi algumas dicas para a execução do movimento e... Fiz! Eu consegui fazer a bendita ligadura e estava a pessoa mais feliz do mundo. Daí me veio à certeza de que se eu tentar e persistir posso sim conseguir dançar frevo do mesmo modo que digo que meus alunos conseguem nadar.
 
E agora chego ao final do semestre participando de uma apresentação da escola de frevo em comemoração a festa de São João (dia 13 de Junho de 2013 no Sítio da Trindade). E foi perfeito! Lindo, lindo, lindo! Uma apresentação de quadrilha que mesclava com passos do frevo. Acho que só depois de assistir o vídeo foi que me dei conta da riqueza de detalhes da coreografia. Uma apresentação bonita e bem contextualizada. Uma coreografia que foi apresentada por pessoas com diferentes expressões corporais e objetivos. E ela deu certo! Diverti-me e muito.
 
 



Amei tudo e só tenho que agradecer a Aninha que me matriculou na oficina; a Werison Fidelis que fez um excelente trabalho na oficina (o primeiro professor a gente também não esquece); ao professor Juninho Viégas por sua dedicação as aulas e por preparar uma coreografia linda que tornava os diferentes alunos capazes de sua execução; Aos amigos que foram assistir a apresentação e que sempre me incentivam em tudo (Vinícius e Aninha); A minha turma da terça e quinta pela amizade construída e alegria compartilhada em todas as aulas; e a todos que participaram do espetáculo que me proporcionou vivenciar este momento (minha primeira apresentação em público dançando, a primeira a gente nunca esquece).
 
Foto com Aninha ao final da apresentação 

 
Deixo aqui o vídeo da apresentação! No final do ano será ainda mais lindo e espero que com menos nervosismo e frio na barriga!
 
 

Facebook...

sábado, 18 de maio de 2013
Bom dia meus amigos,
 
Apresento para vocês um documentário exibido na GNT sobre "As Vítimas do Facebook". Acredito que este documentário nos inquieta e faz refletir sobre o poder das mídias e suas consequências.
 
Um bom filme a todos!


♫ Som da vez ♫

sábado, 11 de maio de 2013

Um clipe!

sexta-feira, 3 de maio de 2013
Amigooos,  
 
Meu amigo Ferreira, da Escola de Frevo do recife Prof. Fernando Borges, esteve gravando um vídeo clipe como ator principal da Banda Cabugá! O lançamento do clipe aconteceu no dia 1º de maio de 2013 no cinema Rosa e Silva. Vamos prestigiar o amigo!  Digo que particularmente achei 'arretada' as músicas da banda e gostaria que vocês tivessem a oportunidade de conhecer! :)
 
Ps.: Veja o site da Banda e confira as músicas que estão disponíveis para 'baixar'! ;)
 

CAUSAS & CONTOS DA SOPHIA - UNIVERSIDADE

quarta-feira, 1 de maio de 2013
 
 
Bem, acho que todos aqui conhecem minha amiga Sophia. A menina moleca, sapeca, matuta que resolveu me confessar suas histórias! Na ultima história relata, havia citado que Sophia era advogada inteligente e descolada. E neste roteiro, que vos escrevo, vou falar um pouquinho dessa moça e sua vida num novo mundo - a Universidade. Neste texto não haverá delongas. Tentarei extrair o que foi essencial para ela em suas experiências neste ambiente que buscou navegar.
 
Para chegar a Universidade, Sophia teve que estudar muito! Na verdade, decorar muito. Pois quando ela fez o vestibular acabou me relatando um pouco de tudo. Quantas fórmulas, quantas músicas para decorar fórmulas, quanto nomes, quantas paisagens geográficas, quantas formas variadas para resolver um problema de ‘tampão’ na química e afins. Tentou a primeira, a segunda, a terceira... ufaaa! Ela passou no bendito vestibular. Quantos mundos ela ia encontrar! Mal sabia ela o tanto de coisas que iria descobrir...
 
Depois de muitas comemorações, Sophia enfim conheceu a Universidade que tanto sonhava em estudar. Conheceu as pessoas, o espaço físico e tudo a encantava. Logo na primeira semana de aula tudo era muita festa, tinha mais dinâmicas para conhecer a turma, os professores, os gestores e a representação estudantil. E fazer parte de tudo isso foi muito significativo para a construção de sua formação dentro daquela Instituição de Ensino Superior (IES).Foi logo nos primeiros dias de aula que Sophia começou a ver que a Universidade é diferente!
 
A Universidade não parecia com as escolas e os cursinhos de pré-vestibular que ela estudou. Ela adentrava num novo mundo. Ali aparentemente não exigiam decorebas e fórmulas. O que se exigia era vida. Sim, vida no sentido de que você pudesse aproveitar o máximo da Universidade, como um todo, de modo que ela fosse parte significativa da sua vida. Viver a Universidade, a vida na Universidade! Então foi isso que Sophia fez, viveu. Tudo que acontecia ela participava.
 
Sophia assistia a suas aulas e mesmo quando não assistia dava um jeito de saber o que ‘rolou’ por lá. Diferente das escolas, ela não precisava decorar nada. Ela precisava aprender a aprender para depois ouvir, refletir e reinventar o tanto de coisa que para ela estava sendo proposto. Aprender a aprender? Sim, porque decorar não é aprender e infelizmente isso acaba sendo reproduzido dentro das escolas. A Universidade era apresentada como algo diferente, logo ela também precisava agir diferente. E nesse agir, Sophia pensou (refletiu) que a escola também deveria ser assim, ser DIFERENTE. Mas isso daria outra longa história, quem sabe um dia eu possa contar para vocês.
 
A menina moleca, sapeca, matuta participou de projetos de extensão, que de forma precoce proporcionou a experiência para ambiente profissional, além de ajudar as pessoas. Na pesquisa, ela pode perceber que suas descobertas seriam mais do que recortes de texto para publicação, e sim que poderiam trazer respostas significativas para também mudar a vida das pessoas. Na representação estudantil pode se perceber enquanto uma categoria social e lutar pelos seus direitos. Nos cursos de formação política percebeu que podia olhar o mundo e as pessoas de um modo diferente, ela poderia a partir do que acreditava construir uma sociedade melhor, uma sociedade mais justa para todos!
 
Foi na mistura de boas experiências e de alguns insucessos que Sophia foi construindo sua vida na Universidade. Foi amadurecendo e nos caminhos de incerteza aprendeu a tomar decisões. Ela tomou para si que a vivência na Universidade foi de uma boniteza similar ao de sua infância vivida. Compreendeu também que ao construir a vida na Universidade, ela havia trilhado caminhos que proporcionaram um verdadeiro encontro com a felicidade.

Meu Príncipe ❤

sábado, 13 de abril de 2013
 
 
“As pessoas veem estrelas de maneiras diferentes. Para àqueles que viajam, as estrelas são guias. Para outros, elas não passam de pequenas luzes. Para os sábios, elas são problemas. Para o empresário, eram ouro. Mas todas essas estrelas se calam. Tu, porém, terás estrelas como ninguém nunca as teve (...)
 
Quando olhares o céu à noite, eu estarei habitando uma delas, e de lá estarei rindo; então será, para ti, como se todas as estrelas rissem! Dessa forma, tu, e semente tu, terás estrelas que sabem rir!” (pág. 85)
 
 
O pequeno príncipe de Antoine de Saint – Exupéry é daqueles livros que se eu ler mil vezes vou chorar as mil. Não consigo evitar! Saio de mim, mergulho na estória e me sinto o próprio personagem que encontra o pequeno e que sofre no momento da despedida. Na verdade acho que sofra ainda mais que ele.
 
Talvez eu quisesse que seu amor pela rosa fosse o amor por mim que nunca senti. E que o meu amor por alguém imaginário seja maior que meu amor por mim mesmo.

Talvez fique triste quando ele cativa a raposa e a faz chorar (embora feliz). Sinto-me a raposa sendo cativada a cada linha, a cada parágrafo e me vejo chorar quando ele tem que se despedir.
 
Sempre termino o texto com um 'ar' de tristeza, de saudades. Saudades de um principezinho que me cativa de uma forma que é inexplicável a descrição. Sonho em encontrá-lo um dia para dizer bem depressa ao "Saint-Exupéry" que sim, ele voltou!
 
 

“(...)E NÓS SOMOS LINDOS!”

sábado, 6 de abril de 2013

Ditaduras da beleza andam me incomodando. Acho que porque venho ganhando minha alforria delas! Sim, eu fui escrava dessa ditadura do culto ao belo imposto pela mídia. Sou escrava porque cresci escrava e mudar não é fácil. Como fazer com que uma criança se aceite enquanto belo quando o mundo aponta mostrando o contrário. Crescer com os adultos querendo ‘meter’ um monte de ‘balaiagem’ e escovas em você para assim se tornar-la a criança super-ultra-mega- padrão e aceita pela sociedade! Ela cresce com essas exclamações que passam a virar interrogações na cabeça até o momento em que tem a oportunidade de amadurecer e se questionar.
 
Esta semana estive vendo o filme “Utopia e Barbárie”, onde um trecho dele me chamou bastante atenção e me arrancou lagrimas. Um trecho que mostrava o discurso de um ativista negro do movimento de luta pelos direitos civis nos Estados Unidos em meados à década de 60, dizendo:
 
“Porque a luta black power nesse País...
É uma luta para civilizar um País bárbaro:
Os Estados Unidos.
Temos de ter a coragem de,
como intelectuais da sociedade negra, dizer:
Somos negros!
Nossos narizes são largos!
Nossos lábios são grossos!
Nossos cabelos são duros!
E nós somos lindos! E nós somos lindos!”
 
  (Stockley Charmichael - no trecho do filme LBG de 1968)
 
O negro continua secundarizado, coisificado, marginalizado e na luta por seus direitos de igualdade enquanto ser humano, contra toda e qualquer forma de opressão e racismo. Embora tenhamos avanços, na realidade dos Estados Unidos ou em qualquer parte do mundo, ainda estamos aquém de sermos aceitos como somos (digo sermos, porque também me considero negra no meu radical de brasileira construída a partir da mistura de todas as cores, ritmos, gostos). E este assunto não foge ao dito padrão de beleza!
 
O mundo mostra como beleza as mulheres magras, brancas, cabelos lisos, olhos claros e etc, etc e tal. Aí você nasce exatamente o contrário! Nasce mais cheinha, negra, cabelos crespos ou cacheados, olhos escuros e etc, etc e tal. Não sendo nenhuma coincidência, o negro se encontra, por algumas destas características, fora desse padrão. Que na verdade nem deveria existir este imaginário padrão! Infelizmente ficamos presos a certos tipos de coisas que não engrandecem em nada! Quem foi que disse que ser magra, branca, ter cabelo liso, olhos claros e etc, etc e tal é o padrão do belo? Acho que todos somos belos! Belo aos olhos de quem vê, principalmente dos que enxergam com o coração. Porque a beleza não se encontra na estética de alguém (acredito, eu!). Ela se encontra na personalidade, sensibilidade, atitude e amorosidade de alguém consigo, com os outros e na sua relação com o mundo.

Belo é se aceitar do jeito que você é! E na minha humilde opinião, Acho também lindas as mulheres que negam a chapinha e assumem seus cachos, seus crespos. Em um mundo refém de tanta escova, chapinha progressiva e alisamentos, os cachos se destacam. Ahhh... E não ficam de fora as tranças ‘estilosas’ pra romper com qualquer tipo de padrão. Ahhh, por fim só digo que todas vocês (mulheres de personalidade, sensibilidade, atitude e amorosidade)  são lindas,

Nós somos lindas!

Poesia em Vídeo

sexta-feira, 5 de abril de 2013
"PoesiAtiva é um programa voltado a valorização da poesia e dos poetas pernambucanos. O PoesiAtiva é mais uma realização do Coletivo Neolíticos.
 
Nesse segundo programa temos a honra de apresentar o porta Kerlle de Magalhães. Nascido em Arcoverde e residente em Recife desde 2000. Poeta, cordelista e advogado. Integrante da Unicordel - União dos Cordelistas de Pernambuco. Desde que chegou à capital pernambucana, Kerlle é uma presença constante nos eventos literários e recitais da cidade, apresentando um cordel bem humorado, arejado e inovador. Faz parte da nova safra de cordelistas jovens que vêm renovando a arte secular do cordel Pernambuco. Em 2012 foi o grande vencedor da 7ª RECITATA -- Concurso de Recital Poético do Festival Recifense de Literatura, organizado pela Prefeitura do Recife"

Ps.: Informações (texto) retiradas do grupo repassadas por um integrante chamado Rennan (Peixe) que é estudantes do curso de Letras da UPE (Campus da Mata Norte) e meu amigo do movimento estudantil!


 

Perco-me neles!

sexta-feira, 29 de março de 2013
Livros!
Perco-me neles, me descubro e me liberto. Quem lê bons livros conhece lugares, culturas, histórias e filosofias. Tem um mundo que cabe na palma das mãos. Com eles, em sua entrega, você ri ou chora, sente a dor de alguém ou sua própria dor. Com eles você conhece opiniões (posições) do qual nos permitimos ler, compreender, refletir e reiventar!
 
Livros...
Leio de quase todos! Dos diferentes tipos, tamanhos, cores e jeitos.

Você conhece a história da páscoa?


Causa e contos da sophia



Moleca, sapeca, matuta! Essa era Sophia! Uma menina que cresceu num infância feliz, rodeada de amigos (sim, meninos!), tinha suas responsabilidades de criança e era livre. Livre para ser criança e aberta a descobertas. Jogava bola, brincava de boneca, corria, fazia e empinava pipa, assistia desenho, estudava perto de casa. E tudo isso no seu tempo previamente organizado e fiscalizado pelos seus pais. Cresceu numa cidadezinha onde a maldade não se fazia presente e todo dia era de alegria. Ela cresceu assim...
 
Sophia deixou de ser criança e quando adolescente as responsabilidades aumentavam. Já não tinha mais tantas bonecas nem as casinhas inventadas na frente de casa que parecia assentamento de sem-terra. Já não tinha tantos jogos de bola tampouco tantos desenhos ou a liberdade de correr atrás de pipas. Já estudava longe, numa outra cidade vizinha ainda pequenininha, e conhecia novos amigos e falsos amigos. E começará a enxergar as maldades... Mas continuava matutinha!
 
Sophia deixando a adolescência passou a ganhar ainda mais responsabilidades. Já não morava na cidadezinha, já não fala com os amigos de outrora, já não havia bonecas, pipas e bolas. Sophia chegava à cidade graaaande! E sua relação com a cidade era um problema. Sophia não gostava de lá. Não gostava das pessoas! Não gostava de estudar na cidade grande. Sophia cresceu, mas continuava menina. Tímida, boba, matuta, imatura, inocente aos olhos de quem a enxergava. Ela já não sorria como antes, já não era feliz como antes. Preferia nunca ter crescido. Por ela ficava sempre criança na velha cidadezinha protegida das maldades. E o que ficava para ela era a singela e doce lembrança.
 
Mas essa descrição sobre a Sophia é para chegar ao ponto fundamental desse trama (ou dessa prosa). Ela resolveu me contar suas histórias para aconchegar seu coração e ajudar outros corações confusos, amargurados, amarrados e açoitados numa culpa que não é sua. Então, vamos lá... Vamos começar!
 
E a primeira história aconteceu na escola! Sophia era uma aluna regular. Nunca foi a primeira nem a ultima da turma. Sempre teve bom comportamento! Suas notas já não eram lá grande coisa. Tira sim suas notas baixas, mas era admirada por ser bastante esforçada. No colegial, apesar das notas baixas, nunca foi reprovada. Na educação o seu primeiro NÃO foi no teste do vestibular qual na primeira tentativa não conseguiu passar. Mas não desistiu! Nem seus pais desistiram também e assim quando acabou o terceiro ano numa modesta escola, seu pai matriculou-a numa escola bastante renomada na Capital. Ela bastante feliz se dedicou, estudou e passou. Mas entre o estudar e o passar, Sophia teve que encarar sua angustia, sua tristeza, sua vergonha (que nem deveria sentir), as humilhações, a depressão, a vergonha de pedir ajuda. Sim... para Sophia foi um ano difícil. A começar pelo fato de não estar acostumada com a forma com que as pessoas agiam (falsas, dissimuladas, prepotentes, arrogantes, seres superiores mergulhados num status quo que se achavam no direito de poder denegrir e pisar em alguém).
 
Sophia tinha poucos amigos, pouquíssimos, nesta escola. Sempre na rotina de casa para escola e da escola para casa, era raro ela ficar conversando com as pessoas deste ambiente. Seu espaço era a internet! Quando não estava estudando, estava na internet conversando com os velhos amigos, compartilhando fotos de quando achava que era feliz... Fotos da sua infância, sua família, seus verdadeiros amigos. Vendo esse isolamento na sala de aula, que ela achava que tudo era muito por culpa ao não dar atenção a sua turma. Um dia o colega da turma foi para frente da sala e informou que tinha criado um grupo da turminha numa rede social. Como gostava também bastante de estar na internet, viu naquilo a oportunidade de aproximação. Pronto... Foi aí que começou.
 
Em um dia qualquer, Sophia chega a sua casa, toma banho, almoça, estuda e finalmente depois vai à rede social buscar o tal grupo. E achou! Antes de solicitar o acesso, viu que o tal grupo era aberto e resolve ‘dar’ uma olhadinha no que as pessoas comentavam. Lá tinha um tópico: “Olha que patético!”. Na curiosidade foi olhar e daí vem o susto! No tópico muitas pessoas rindo e comentando um link que foi publicado junto com um comentário de agressão. Digo agressão não porque tinham palavras feias, mas sua intenção era feia. O link acessava a página de Sophia no site de relacionamentos. Falam do seu jeito, de suas fotos! Nesta situação incomoda, o que Ela sentiu? Vergonha? humilhação? Por mais que eu escreva, só ela sabe o que sentiu... Sophia chorou! Não queria mais voltar para a escola, não queria mais cruzar com aquelas pessoas. Ela não era aceita, e para ela soava um ‘que’ de não ser aceita no mundo. Como reagir? Quefazer? A ela restava o sofrer...
 
Mas ela pensou um pouco no sentido de estar ali. Ela não estava na escola por aquelas pessoas. Ela estava ali pelas pessoas que a amavam, que acreditavam e que confiavam nela. Sophia calou. Calou sua voz perante aquilo que atualmente chamamos de Cyberbulling (nem existia essa nomenclatura quando Sophia a sofria). Não entrou no grupo! No dia seguinte, foi para aula (deve até ter ido de cabeça baixa) e fingiu não ter visto nada, fingiu que nada acontecia. Não queria olhar para as pessoas, não queria falar com as pessoas. Ela sentia vergonha. Penso até que se sentia culpada e digna de tamanha humilhação. Ela não se encaixava nos padrões impostos pela sociedade. E dia após dia seguiu, e no seu cotidiano a vergonha amargurou. Não sabia lidar com tal situação! Humilhada estava depressiva e tinha vergonha de pedir ajuda. Como dizer aos seus pais, que a criaram com tanto carinho, que ela não era aceita. Não era vista como uma pessoa normal na sua diversidade? Ela não gravou as mensagem, sofreu no silêncio, não denunciou, se isolou ainda mais, afastando-se de quem a machucava e de quem não machucou, não respondeu e simplesmente fingiu que nada aconteceu. Mas fingir que nada acontece não apaga a lembrança da vergonha que nela brotava. Para ela tudo foi muito difícil, muita pressão, tensão e ansiedade. Mas com o tempo ela já levantava a cabeça, já focava nos estudos, já não se magoava tanto com a lembrança e no fim venceu!
 
Sophia passou no vestibular, exacerbou a alegria da aprovação! Muito orgulhosos ficaram seus pais, sua família, seus verdadeiros amigos. Mas ela também nunca esqueceu o que ficou para trás. Nem vai esquecer tamanha ferida na alma que brotou e fincou. E que hoje ninguém mais precisa fincar! Cyberbulling quando aconteceu com nossa amiga foi algo que  era ‘postado’ as escuras. Ninguém sabia direito o que era. Agressões dirigidas a alguém (o chamado bullying) era tido como algo normal, como brincadeira de criança. O cyberbullying então, que são agressões através da internet, tampouco era conhecido.
 
Hoje é diferente! A agressão tem nome e é CRIME! Os crimes online têm punição sendo passível de multas ou prisão. Hoje Sophia é advogada com direito a carteirinha da OAB. Uma profissional exemplar que nas horas vagas realiza palestras gratuitas, nas escolas de sua cidade, alertando sobre o problema e como lidar com a situação. Ela conseguiu transformar sua dor em força para ajudar tantas pessoas de forma que a humilhação jamais possa amargurar outrem. Para mim, que escreve sua história, só tenho a dizer Parabéns e obrigada linda Sophia, a Moleca, sapeca, matuta que conseguiu soltar sua voz e a de tantas outras ‘Marias’, ‘joanas’ e ‘júlias’.
 
 
Ps.: Esta é uma história fictícia criada por Thamires Lucena do qual foi motivada pelo caso ocorrido com a menina Júlia! Que a justiça seja feita e que a imposição do perfil de beleza não nos deixe cegos ao ponto de magoarmos e marcarmos a vida de um ser humano de uma maneira tão triste! Que estes crimes na internet ou na escola não seja ignorados!

Coisas do meu cotidiano...

sexta-feira, 22 de março de 2013
Hoje depois de mais um dia de trabalho o cansaço é notório. Acordas as 6 horas, trabalhar as 8 horas (e passar praticamente o dia todo lá na piscina com sol ou chuva), dançar frevo as 19h 45min e chegar em casa em passados das 22 horas, tudo faz parte da minha rotina prazerosa e cansativa. Para tentar minimizar os ‘estresses’ do percurso casa-trabalho-frevo-casa, pacientemente espero ao menos um ônibus para ir sentada! Passa um, dois, passa três e eu fico lá entediada com a superlotação do terminal da macaxeira a espera de uma ‘Av norte – macaxeira’ (que é uma verdadeira confusão). Na volta para casa resolvi pegar o mesmo ‘av norte-macaxeira’ para ir no centro do Recife e pegar meu ônibus lá. Pois cheguei a conclusão que indo para lá chegaria em casa mais cedo e iria a viagem toda bem sentadinha descansando as pernas (olheee que aula de frevo é puxada rsrsrs).
 
Daí me pego com a situação de hoje: eu com uma ‘big’ mochila pesada das roupas e materiais de trabalho somado a uma bolsa menor contendo o tênis do frevo (estando sentada no ônibus) vejo subir para o ônibus um senhor bem velhinho. Todos fingem não enxerga-lo (olhei pra um lado e pro outro e ninguém esboçava reação)! Eu não conseguiria fazer isso, enxergar e não fazer nada. Por um instante pensei: “estou tão cansada! :(”, mas me soava doloroso ver aquele velhinho em pé. Doloroso porque afetivamente tenho avôs e avós e não gostaria que eles passassem por esta situação (conhecendo como conheço o transporte público de acesso a minha casa). Doloroso também porque sei que aquele idoso é um cidadão trabalhador e que já tinha contribuído bastante para a construção de talvez casas, talvez ele tenha fotografado sonhos, a única certeza que eu abraçava é que de uma forma ou de outra ele tenha contribuído para a construção do meu País. Quando em questão de segundos refleti sobre isso, prontamente esqueci que tinha dores, que tinha mochila pesada, que tinha outra bolsa na mão e chamei este senhor para sentar no meu lugar. Fiquei feliz ao ver seu sorriso seguindo de um obrigado. Mas logo desfiz o obrigado ao dizer:
 
Obrigado o senhor que é trabalhador e já trabalhou muito nessa vida, é seu direito estar sentado e o mínimo que posso fazer!
 
Sorrindo mais uma vez este senhor confirmará o que eu dizia contando o tanto de anos que trabalhou para poder se aposentar. Em seguida abriu a bolsa e tirou dois calendários do qual me presenteou. Um trás uma imagem de uma rosa e o outro a mensagem de paz!
 
Do fundo do meu coração, espero que a rosa simbolize mais amor entre os homens para que pequenos gestos não sejam raridades e para que a humanização supere a coisificação do homem que germina neste modelo de sociedade. Que a paz simbolize muitas lutas que ainda estão para acontecer, que nós deixemos nossa consciência ingênua de lado e passemos a refletir mais sobre o nosso eu, o nosso eu com o outro e o nosso eu com o mundo. De forma que possamos mudar este modelo de sociedade que nos oprime e mata cotidianamente. E quando estivermos organizando, ganhando autonomia, tenhamos respeito com o outro que ainda não enxerga seu papel de oprimido e não tenhamos medo de debater ideias e ideais sem ofender e sem ser um trabalhador opressor de outro trabalhador, que plantemos em nós uma cultura de paz e respeito.

Cada um tem os amigos que merece!

sábado, 16 de março de 2013
Por um momento me senti um pouco só, um pouco sem amigos. Mas hoje faço a reflexão que meus amigos, meus poucos amigos são os melhores!
 
Eles não são aqueles que gostam de farras e sair pra noitadas. Eles almoçam, jantam, comem pizza, comida japonesa, gostam de programações mais simples, apreciam boas músicas, gostam de conversas e cinemas, gostam de debater política e refletir sobre a vida. São jovens ou maduros, que acreditam em mim, confiam em mim, torcem por mim assim como eu ando acreditando, confiando e torcendo por eles.
 
Definitivamente cada um tem os amigos que merece e eu sou grata por Deus me iluminar e coloca-los no meu caminho para me fazer ser uma pessoa ainda mais feliz!

A arte do discordar e pessoas que são autênticas

domingo, 10 de março de 2013
A arte de discordar ou discordar é uma arte! Uma arte que muitos fazem com segurança ou não do que estão fazendo, defendendo ou não uma ideologia, pontuando ou não uma opinião, reproduzindo ou não aquilo que querem que você diga. Tudo seria muito chato se as pessoas não pensassem diferente de nós. Perderíamos o gosto da conquista, da vitória, da segurança de que estamos certos ou incertos (e como ter a certeza da certeza?). Quando a gente discorda levanta teses profundas ou não, provoca curiosidades em outrem ou não, talvez tudo dependa do nível de consciência de alguém! Sim, nível de consciência! Porque pra mim todo ser humano dotado de uma incompletude é um ser consciente... portanto ele pensa! E concordar ou não com ele (e compreender o ser humano em sua incompletude) é que faz a diferença.
 
Às vezes julgamos pessoas por pensarem diferentes de nós. Mas precisamos ir ao radial da formação daquele indivíduo para compreender o porquê de tomar certas atitudes. O ambiente que o cerca, sua escolarização, amizades, livros de leitura tudo forma base para um pensar que pode ser ingênuo ou crítico. Quando digo ingênuo ou crítico, posso dizer que para tomar essa referência eu também tive uma base a partir do meu cotidiano, escolarização, amizades, livros, família, etc. Pode até não ser a verdade absoluta (até porque acredito que não há verdade absoluta), mas é o que tomo como referência e abraço para minhas singelas reflexões.
 
Uma consciência ingênua não trás ruptura, trás o comodismo, a aceitação do que os outros seres sociais podem oferecer, soa com a reprodução de informações, combina com a falta de ousadia para assumir-se, de falar “um deixa que os outros façam”, de não se compreender como protagonista das mudanças que ele gostaria que acontecesse. Uma crítica é tudo ao contrário, é compreender seu papel de protagonismo para as mudanças do qual acredita ser necessária, é ter segurança para defender aquilo que acredita, é saber tomar decisões, é ter ousadia e autenticidade.
 
Eu admiro pessoas que tomam decisões, que não sentem vergonha para falar aquilo que pensa, que não baixa a cabeça na busca pela fuga do olhar da discordância e do descontentamento. Estes que não olham são frágeis! Podem até ter boas ideias, mas são frágeis. Eu admiro os livres para voar ao além do infinito das ideias e ideais, que não temem o novo nem o diferente, que se permite ouvir e responder com clareza o que acredita. Eu admiro os que têm opinião, não fogem a luta quando acreditam, os que têm ousadia para saber tomar suas decisões.
 
Ps.: Chego à pretensão de escrever essas linhas num dialogo que faço comigo mesma.

08 de Março... A luta continua!

sexta-feira, 8 de março de 2013
Hoje é um dia importante, dia internacional da mulher! Existem aqueles 'desdenham' da data, tentam minimizá-la com comentários do tipo ‘já que tem dia da mulher, deveria ter o dia do homem!’ ou ‘o dia da mulher é todo dia!’. Mas isso fica para quem não conhece o significado real da data. Uma data que marca a luta feminina!
 
Data esta em homenagem a mulheres costureiras que trabalhavam sob uma alta jornada de trabalho e recebiam remuneração menores que a dos homens, mulheres que resolveram lutar para buscar condições mais dignas, mulheres que se organizaram nos sindicatos para lutar por seus direitos e declararam greve, mulheres que foram mortas queimadas de maneira covarde ao serem trancadas numa fábrica! Hoje não é dia de festa, é dia de reflexão! É dia de se espelhar nestas e tantas outras mulheres que doaram sua vida na luta pela emancipação feminina. É dia de mais uma vez compreender que se hoje trabalhamos, praticamos esporte, votamos e somos votadas (dentre outras coisas) é porque teve muita mulher lutando para garantir esse direito que agora é de todas! E embora tenhamos avançado em alguns debates, precisamos ir além disto! Precisamos mostrar a sociedade o nosso direito ao nosso corpo, lutar pela equiparação salarial, lutar contra os assédios sofridos no ambiente de trabalho e todas as formas de opressão do qual somos cotidianamente submetidas.
 
Precisamos ter consciência disso para não acharmos que ser assediada (e outras coisas) é normal e que a culpa é nossa! (sim, existem pessoas que pensam assim... existem mulheres que pensam assim!). Falar que o dia da mulher é todo dia é muito bonito, mas não é o prático! O dia da mulher de todo dia é ser tratada como a empregada do lar, que está submissa ao marido, que seu corpo e suas vestimentas é o símbolo da tentação que seduz o homem que se acha no direito e no poder de fazer o que quer contra a vontade dela. O dia da mulher moderna é a de quem trabalha fora, no lar e que educa os filhos (sim, existem pessoas que tiram essa responsabilidade paterna).
 
Portanto homens que querem nos homenagear, guarde suas flores e panelas porque elas não nos interessam! Compartilhe conosco a esperança e a luta cotidiana de mostrar que nós, homens e mulheres, somos iguais e devemos lutar para trilhar em busca do desenvolvimento social a partir de um novo sistema político e econômico.

Estratégia!

segunda-feira, 4 de março de 2013
Vou pesquisar no 'google' e olha o que eu vejo! hahaha
Para seus clientes!
Tentando agradar... eu até achei engraçado :)
 
 

♫ Som da vez ♫

Eu não faço comentários sobre os tópicos do '♫ Som da vez ♫', mas esse é especial!
 
Especial porque é uma música que me toca diretamente na minha posição de classe, posição de categoria!
 
Especial porque na época que escutei me trouxeram várias reflexões sobre o meu eu e o meu estar com o mundo, sobre o meu papel enquanto futura professora!
 
Especial porque foi a partir desta música que pela primeira vez um professor me convidou para construir uma aula com ele. Esse professor leva o nome de Cézar e com o carinho de seus educandos e amigos era chamado de Plic. Sim... Quem me conhece dos tempos de Diretório Acadêmico sabe como era problema disputar os espaços e se posicionar frente a este homem. Discordância havia muitas, mas o meu respeito a ele, enquanto um ser social de incompletude e que tinha profundo amor a ESEF, é enorme! Lembro muito bem quando estávamos em meio à semana universitária e o professor estava em uma mesa de debate promovida pela AAA / ESEF. Ao final da mesa fui falar com ele. Fui dizer que tinha escutado uma música que tinha despertado em mim muitas curiosidades, reflexões sobre a minha prática enquanto futura professora de Educação Física. Em meio à conversa, veio à proposta que na disciplina de Segmento II da ESEF trabalharmos com músicas no intuito de trazer esses mesmos questionamentos para os demais estudantes de minha sala. Lógico que eu adorei a ideia e fiquei super feliz por me sentir parte da construção de uma atividade para nossa sala de aula. Então, no seguinte dia de aula Marcelo fala da proposta que Plic havia conversado com ele e diz que já tinha trabalhado com música há algum tempo em sala de aula. Ele pede desculpas pela ausência de Plic (Marcelo Tavares muito educado) e explica que o mesmo não estava se sentindo bem e por isso não iria participar da aula. Então eu falo os motivos de ter essa próxima aula abordando algumas músicas e são escolhidas junto com a turma as que seriam trabalhadas (e obviamente a música que tinha falado para Plic estava entre elas e eu iria apresentá-la). Depois que acabou a aula, com posse de todos os nomes das músicas, corri para baixá-las e separá-las num CD para levar na próxima aula. Antes do dia chegar, vem a notícia de desagrado e aperto no coração. Plic já não estaria entre nós em terra! Falar sobre isso mexe profundamente comigo, pois só eu sei o que senti... Chorar e ouvir o CD sem acreditar causa um enorme vazio em mim. Sou muito grata a todas as discussões discordantes que mantivemos, a todas as conversas pós-sala de aula (sim, ele era o tipo do professor que acabava a aula e passava horas conversando com você sobre política, educação, sobre a vida! De perder a hora e chegar atrasado a compromissos importantes porque conversar com você era importante para ele). Ele foi para mim um dos exemplos de amor a Instituição do qual ele exerceu seu papel com muita seriedade e exemplo de professor que escutava o estudante em sala de aula. Lembro que paguei a disciplina num momento difícil para mim e que muitas pessoas me julgavam até como má ‘aluna’! Ele conseguiu me enxergar enquanto ESTUDANTE! Enxergar-me para além dos muros da sala de aula, da Universidade. Ele compreendia o que eu fazia e minhas escolhas. Compreendia que minhas decisões tinham fundamento e respondiam a minha responsabilidade enquanto categoria estudante. E isso eu posso dizer meus amigos, poucos foram os professores que compreenderam, respeitaram e viram em mim potencial para fazer diferente! E a estes professores são profundamente grata! A saudade e as lembranças me fazem publicar isto aqui e compartilhar com você uma música que foi muito importante para mim!
 

Do filme a reflexão...

domingo, 3 de março de 2013
Acabo de assistir um documentário sobre a Revolução Russa de 1817 que é uma perfeição. É muito bom saber o que realmente foi à Rússia sob a ditadura do proletariado sob uma ótica diferente do que estamos acostumados a ver pela mídia, educação, Igreja e nosso Estado capitalista. De fato estes últimos jamais iriam relatar o que foi a verdadeira revolução que os desapropriou dos espaços de poder, passando estes espaços para o povo.
 
Aos que dizem que o socialismo fracassou, só digo que ele não fracassou! Ele conseguiu importantes conquistas para o povo enquanto existiu! Infelizmente não existia conjuntura para que o Socialismo pudesse estar fortalecido em outros Países. Pois do mesmo modo que o Capitalismo avança para manter suas concepções no campo majoritário mundial, o socialismo também precisava! E além desse enfrentamento árduo em Países que era berço do capital, o próprio Partido Comunista (que foi criado a posteriore) sofreu com militantes como Joseph Stalin que na época dos 'bolsheviks' usurpavam a ideia da tomada do poder para o proletariado. Este ultimo, se aproveitou da morte do Líder Lênin para exilar e matar os mais experientes militantes do Partido afim de implantar a ditadura stalinista! Sim... A experiência fracassada foi stalinista, não foi socialista tampouco comunista!
 
Confesso que o filme me fez chorar, me deixou inquieta, triste e ao mesmo tempo feliz em confirmar em mim que: "O poder soviético é um milhão de vezes mais democrático que a mais democrática das republicas burguesas" (V.l. Lenin).
 
Posso não ser profunda conhecedora do assunto que agora escrevo, mas essa é a verdade que abraço e me liberta. Mas estou aberta a posições de discordem de mim em relação a este homem chamado Stalin.
 
Ps.: Não estou divulgando (ainda) os filmes que assisto por uma causa nobre. Mas divulgarei em breve! :D

Documentário sobre a Ditadura de 64 no Brasil

sábado, 2 de março de 2013
Hoje foi lançado em São Paulo um documentário intitulado "1964 - Um golpe contra o Brasil" dirigido por Alípio freire. A ideia é mostrar para a Juventude o que foi o golpe de 64 e afirmar que o mesmo não foi só do interesse militar, mas foi de iniciativa do capital internacional representado pelo EUA e seu modelo econômico de ordem Capitalista. Na entrevista (abaixo) o diretor apresenta algumas informações que requer reflexão e busca da veracidade dos fatos. Estou aguardando para ver o documentário e me questionar e questiná-lo sobre essa história que marca nosso País, marca nossa história de homem em incompletude, de povo, de categoria, de classe...
 
Assista a entrevista:
 

Meu Pernambuco é Lindo!

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Preciso

domingo, 17 de fevereiro de 2013


Preciso ler coisas que me tirem da cabeça...
 
Que o mau sempre vence...
Que os ricos sempre serão ricos...
Que os pobres sempre serão pobres...
Que o dinheiro compra tudo na vida...
Que as ideologias são vendidas...
Que os burguês se fingem de proletariados para usá-los ainda mais a favor do seu capitalismo!
 
E que ao final faça brotar em mim a esperança de poder mudar...

Recife e o Halo Solar!

Foto: Thamires Lucena Recife / PE

Hoje o dia amanheceu assim para os Recifenses! Fiquei curiosa, intrigada com o que via... Até porque a dona Ana Claudia Palhares acabou me assustando um pouco com a simples mensagem de olha o sol, e ponto (estou ficando meio 'noiada' com essas histórias de meteoros, meteoritos e afins! kkkk)! Peguei o óculos escuro e fui olhar! Logo depois chamei a família também e tirei essa foto!
 
Com a ajuda dos colegas internautas (colegas do facebook) descobri do que se tratava! Veja a reportagem do G1:
 
"Os moradores do Recife podem observar, na manhã deste domingo (17), um fenômeno meteorológico: um halo solar se formou, devido a uma grande concentração de nuvens altas, do tipo cirrus, que está sobre a cidade.
O halo é uma espécie de arco-íris em torno do sol. As nuvens que o causam, que não provocam chuva, são formadas por pequenos cristais de gelo. Eles, por sua vez, funcionam como prismas e a reflexão da luz dá origem ao halo.
De acordo o serviço meteorológico Climatempo, o halo solar pode se formar em qualquer lugar, em qualquer época do ano, sendo necessária apenas a presença desse tipo de nuvens cirrus. No caso do Recife, "a circulação dos ventos no níveis mais elevados da atmosfera está facilitando o surgimento das nuvens cirrus sobre o Nordeste e de outras nuvens carregadas, que provocam chuva", diz a nota do Climatempo."

Rafinha Bastos!

Posso dizer que não sou fã do comediante, mas para a sua resposta sobre uma ultima polêmica eu tiro o chapéu! Um 'blogzinho' da R7 que ganha muito ibope por falar mal e fazer fofoca da vida alheia (em especial de famosos) teve seus momentos de fama ao publicar que um humorista casado, com filhos tinha pago '100 conto' para dar uma 'pulada de certa' com um garoto que conheceu na rua Augusta. O site não fala nome de ninguém... só solta a velha 'faísca' da discórdia do qual pode cair em cima de qualquer um que atenda a esses critérios da descrição. E o premiado foi o Rafinha Bastos!

Ele com muito humor tirou a maior onda com esse 'blogzinho' com a ajuda do saudoso 'Nilo' da novela avenida brasil... o talentoso ator josé de abreu. Ri 'litros' com o vídeo!


Teve na semana!

Meteoritos que atingiram a Russia! Assista o vídeo:


50 tons de cinza...

Por acaso liguei o tablet da minha irmã e fui no canal do youtube. Dentre a lista dos vídeos mais acessados vejo o de Felipe Neto falando sobre o livro '50 tons de cinza'. A primeira vez que vi esse livro foi nas mãos de uma mulher que estava na parada de ônibus e apresentará um leve sorriso no rosto quando debruçava sobre o mesmo. Me intrigou porque  pelo título o livro me soava como sem noão, desinteressante... Meu próximo convite ao livro foi quando passava nas lojas americanas e ele estava lá! Fui ver do que se tratava lendo a sua parte externa... e definitivamente não me interessava! Não faz parte do meu cotidiano ler coisas de auto-ajuda e tampouco de histórias pendentes para o erotismo.
Daí deparo-me com este vídeo de alguém que aparentemente não gostou do 'cartão-postal' do livro, como eu, e que diferente de mim foi ler. Afinal, trata-se de um dos livros mais vendidos no mundo.


 
Tirando os palavrões achei interessante o vídeo. Quem gosta do livro que o defenda! Pois eu chego a conclusão que não comprar / ler este livro fui muito acertado de minha parte. O que me intriga é em pleno século XXI um livro que aborda a figura feminina como uma subordinada, que vai satisfazer as vontades do seu 'macho' dominador, é um verdadeiro sucesso de vendas! Detalhe: O seu grande público são em maioria leitoras, mulheres!
 
Veja esta reportagem publicada na UOL:
 
"Mas o que todos se perguntam é por que, em tempos de igualdade de gêneros, um livro que coloca a mulher em uma posição tão submissa se tornou esse estrondoso sucesso justamente entre elas, as mulheres. Há algumas teorias e a mais forte delas é de que, mesmo sendo independente financeiramente, mesmo trabalhando fora e se desdobrando entre a família e o trabalho, as mulheres ainda têm a fantasia da submissão, de serem “possuídas” por seu homem, de fazerem “sexo selvagem” com um macho alfa livres de qualquer preconceito. Porque é justamente isso o que o livro oferece. Mas só a partir da página 103, pois o início funciona como uma longa e estimulante preliminar - e aí pode estar uma outra explicação para o sucesso entre o público feminino.
Até o início das aventuras sadomasoquistas de Christian e Anastasia, a narrativa é um misto de descrições detalhadíssimas dos atributos físicos dele - dela, pouco se sabe, apenas que não se encaixa no típico padrão de beleza a que estamos acostumados - e de situações que poderiam muito bem estar em livros da série Sabrina. O momento em que eles se conhecem, logo no primeiro capítulo do livro, tem todos os clichês possíveis desse tipo de história: Anastasia se atrapalha, tropeça e cai no chão. Ele ajuda a moça a levantar e então ela percebe o quanto ele é lindo, jovem, atraente. Depois segue-se uma conversa - Anastasia entrevista o executivo para o jornal da faculdade - em que ela enrubesce e se arrepende do que diz o tempo inteiro. É um clichê atrás do outro, mas quem se importa se há longas e quentes cenas de sexo (algumas chegam a durar páginas e páginas) pela frente?
O mais curioso de tudo é que Cinquenta Tons de Cinza surgiu como uma fan fiction de Crepúsculo (aí está ele de novo). Chateada com a falta de sexo entre o vampiro Edward e Bella Swan, a então produtora de TV Erika Mitchell, casada e mãe de dois filhos, resolveu escrever histórias picantes tendo o casal como protagonista. Publicadas na internet, as histórias fizeram tanto sucesso que uma editora acabou sugerindo que ela mudasse os nomes dos personagens e as transformasse em um romance independente. Não deu outra: o livro virou best-seller quase que instantaneamente. Resta saber se a libertinagem de Cinquenta Tons de Cinza vai agradar também ao público brasileiro. A editora Intrínseca, responsável pela publicação por aqui, espera que sim: a tiragem inicial é de 200 mil exemplares."
 
Eu queria apenas saber o que os Movimentos Feministas pensam em relação a isso!

2013... Promete!

Particularmente eu não estou tendo muito do que reclamar neste início de ano. Ele mal começou, mas já me reservou boas surpresas.
 
Primeiro vem a aprovação no vestibular da UFRPE! Começarei a cursar pedagogia este ano e estou com muitas espectativas em relação ao curso.
 
 
 
Em segundo... passei em um concurso para ser professora da rede municipal de ensino de Itapissuma. Um concurso que só tinha duas vagas e a ideia era fazer por experiência (nem titulação eu tinha, o que para mim já era muita desvantagem)! Acho que mesmo que por obra do destino essa vaga estava reservada para mim.
 
 
 
Já em terceiro... começo literalmente o ano no passo do frevo! Graças a Aninha , que me matriculou na Escola Municipal de Frevo Fernando Borges, fiz oficina durante um mês e agora me matriculei como estudante regular! Penseeee numa coisa que me faz um bem 'danado'!
 
 
 
E por ultimo (e não menos importante)... trabalho num lugar maravilhoso! Com profissionais 'bacanas' e amooooo meus 'babies'! Estar com eles é uma maravilha, imensa alegria e mais um sonho realizado!
 
 
 
Vou reclamar do que?!
2013... Promete!
E o próximo passo é o mestrado!

Grande ônibus Lotado!

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
Terça-feira (29 de Jan 2013) foi dia de aventura, porque os transito de maneira geral nessa cidade está uma graça! Nesta data resolvi não ir caminhando para casa (iria demorar aproximadamente 30 minutos a caminhada). Fiz a opção por pegar um ônibus.
 
Parada cheia! As 17h 30min passa um ônibus muuuuuito lotado do qual o motorista faz sinal de que estava vindo outro atrás (e mais espera)...
 
No segundo grande ônibus lotado o motorista nem parou. Até fiquei um pouco na rua fazendo sinal com o braço para que pudesse me ver (tentativa em vão! Ele fingiu que não me viu, tenho certeza!). Com minha super paciência (irônica) devido a demora, eu e um grupo de passageiros bastante aborrecidos (...na verdade passageiras) lançamos o desafio: No terceiro ônibus que aparecer vamos ficar na frente dele (agora quero ver passar por cima... DUVIDO)!
 
E as 18h 30min passa outro graaaande ônibus lotado e que graças ao coletivo não queimou a parada! SIM... NÓS FICAMOS NO MEIO DA RUA EM FRENTE AO ÔNIBUS... Conseguimos subir! Um ônibus ‘abarrotado’ de gente que se espremia mais e mais junto ao motorista a reclamar! Um caos! Eu que tinha paciência me vi perdé-la. Definitivamente não aguentei ouvir o motorista reclamando da gente porque ficamos na frente do ônibus! Ele afirmava que era bom que alguèm fosse atropelado. Senti-me obrigada a pedir ao senhor motorista que se ele quizesse podia me atropelar, porque talvez assim ia ‘bater’ imprensa... Alguém ia olhar pra gente e ver essa situação de descaso com a população Recifense que após um dia pesado de trabalho tem que se submeter a um transporte publico que não oferece nenhuma qualidade, a nós senhores usuários, e que ano após ano cobra aumentos de passagens.
 
Entendo o lado dele (o motorista)... O ônibus estava lotado! Os ônibus estavam lotados! Nem o motorista e nem os usuários tinham culpa nisso. O motorista quer fazer seu trabalho, seguir seu percurso, ganhar “seu ganha pão”! O usuário após uma dia cansativo de trabalho, seguindo seu percurso, ganhando seu “ganha pão”, só queria chegar a sua casa e descansar! Um ônibus não pode ulrapassar o limite de passageiros permitido para tráfego na linha. O usuário não deveria esperar mais de uma hora para ter acesso ao transporte. Tem coisa errada! Todos os anos tem aumento nas tarifas de transporte para os usuários. E esse dinheiro é utilizado para que? ônibus novos? Aumentar a frota? Com certeza isso não é o que está acontecendo com a linha UR7 – Várzea!
 
Com um sistema público de transporte ‘eficiente’ feito esse, não me causa nenhum espanto as motivações para que mais pessoas queiram ter seus carros e motos (nem digo bicicleta ainda porque NÃO temos ainda vias suficientes que permitam que ciclistas trafeguem com segurança e que sejam respeitados no trânsito)!
 
Voltando a história, no final a nossa organização resolveu nosso problema imediato: Entrar no ônibus e voltar para casa! Mas isso não coloca um ponto final nos problemas de mobilidade urbana, de falta de qualidade no transporte público, e etc. Com certeza na quarta, quinta, sexta, e tantos outros dias (no mesmo horário) a história será a mesma! Quefazer?
 
É um absurdo que tenha chegado a esse ponto. Mas acho que precisamos cobrar mais da qualidade do transporte público! Assim como foi possível nos organizarmos para parar o ônibus, podemos nos organizar para alcançar um novo patarmar! Organizar para lutar por mais qualidade no transporte, passe livre para estudantes, e tantos outros tópicos podem ser apresentados! Afinal, "Uma ideia torna-se uma força material quando ganha as massas organizadas." Karl Marx!
 
Nesta luta e tantas outras camaradas, conte comigo!

Só para não esquecer!

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
Antes do debate da Assistência estudantil... existia o debate da gratuidade!
 
Antes do debate do sucateamento... existia o debate por mais Universidades!
 
Antes de críticar o ENEM por ser uma prova que tras debates do cotidiano da sociedade (coisas do conhecimento popular, inclusive)! Existiam provas chatas e decorebas que SÓ ajudavam quem tinha acesso aos maravilhosos professores adeptos das decorebas e que só despertavam de certa forma a consciência crítica ingenua!
Ainda estamos longe de democratizar por inteiro o ensino superior (e nem digo que as atuais mudanças são perfeitas)... mas o singelo traço de mudanças já encomoda muita gente!
 
É a luta de classes!
terça-feira, 1 de janeiro de 2013

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