O isolamento da Secretária Nacional de Juventude

A nota acima saiu no Jornal O Globo deste sábado (16/07).

Segundo a nota, a atual Secretária Nacional de Juventude (SNJ), Severine Macedo, encontra-se isolada dos movimentos sociais a ponto dos presidentes da UBES e UNE terem ignorado sua presença no 52º. Congresso da UNE.

A principal crítica que se ouve por parte dos formuladores de políticas públicas de juventude é a de que no último período a pasta perdeu seu protagonismo. Recente artigo publicado por Adrielle Saldanha, do Conselho Estadual de Juventude do Rio de Janeiro, chega ao ponto de afirmar que a SNJ “passa hoje por situação nunca vista em seus poucos anos de existência”. O artigo de Adrielle critica também a passividade com que a SNJ aceitou que o PROJOVEM fosse transferido para o ministério da educação.

Outra crítica que se ouve é a de que Severine não tem participado das grandes atividades sobre políticas públicas de juventude organizadas Brasil à fora. No Rio de Janeiro, a Coordenadoria de Juventude da Prefeitura da cidade organizou nos últimos meses 3 grandes seminários, sendo um internacional, que inexplicavelmente não contaram com a presença de Severine.

Tanto nos corredores de Brasília, quanto nas coordenadorias regionais já se é escutado que Severine não passará imune pela primeira reforma ministerial do governo Dilma a ser realizada no fim do ano. Tudo depende da forma como construirá a II Conferência Nacional de Juventude e se saberá agregar os movimentos sociais e demais atores à política nacional.

Veja abaixo 4 artigos publicados nesta semana que atacam, cada um do seu modo, as deficiências apresentadas pela Secretária Nacional de Juventude neste último período.

A Juventude como Commodity, por Elias Jabbour.
Apontamentos sobre a Política de Juventude, por Carlos Odas.

Juventude e participação, por Theófilo Rodrigues.

52º CONUNE, Secretaria Nacional de Juventude, Projovem e o Futuro da Juventude no Brasil, por Adrielle Saldanha.

Fonte: Blog Fatos Sociais